Há alguns meses a sala de nossa casa não é um exemplo de arrumação.
Ela tem brinquedos, livros, um tapete de EVA que só sai dali nos momentos de limpeza, um travesseiro para os soninhos diurnos, toalhinhas de plantão para limpar uma boquinha que vem se recheando de dentes, mãozinhas e perninhas que passeiam, olhinhos curiosos que exploram cada detalhe e ouvidinhos que estão atentos a tudo.
Ali não tem brinquedos caríssimos e de marcas famosas, até porque eles não cabem no nosso orçamento. Os brinquedos que mais são valorizados pelo menino são as colheres e potinhos que consegue apanhar em suas passagens pela cozinha, e os livrinhos que manuseia com curiosidade o dia inteiro. Ele não tem uma imensidão de brinquedos, mas brinca com todos os que tem, com alegria e explorando cada detalhe deles.
Ele vai crescer, e a sala vai voltar a ficar arrumadinha. Mas isso é mais adiante, é cena para os próximos capítulos. Até lá, queremos ele pertinho e sua presença em todos os cantos da casa.
Alguns pais preferem manter os filhos e seus brinquedos restritos ao quarto ou algum lugar da casa específico para isso. Respeito, mas não vejo como a melhor alternativa... na verdade na minha casa não vejo isso como uma alternativa.
Escolhemos nos tornar pais, sonhamos e planejamos isso. Decidimos não mais ser dois, e hoje vivemos isso com intensidade.
Brincamos no chão junto com ele, dançamos, sentamos os três para fazer as refeições juntos, acordamos cantarolando as canções do Mundo Bita, investigamos com a Luna e os Floogals, aprendemos a contar com a ajuda dos amigos com o Super Wings e com o Meu Amigãozão, viajamos pelo mundo com a Turma do Doki e conhecemos os bichinhos com o Zoo da Zu.
Nossa decoração é repleta de risos e de descobertas. Nossa sala é cheia de vida. Nossos dias são intensos e coloridos. E não troco isso por nada!
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