A maternidade não é cor de rosa e nem mesmo é só sorrisos como se pinta por aí!
Os filhos chegam e viram a vida da gente de ponta cabeças, e as vezes a gente leva um tempo para ajustar tudo.
Nos preparamos durante os meses de gestação, preparamos as roupinhas, o berço... saímos lendo todas as teorias sobre o melhor tipo de parto, a melhor corrente de educação... e aí finalmente eles chegam!
Chegam para nos mostrar que o maior amor que imaginávamos existir é quase nada diante do amor que nasce em nós a partir daquele encontro. Para nos mostrar que toda aquela preparação vai precisar de adaptação. E que bebês não vem com manual de instruções.
Passamos semanas conhecendo eles, e eles nos conhecendo. Adaptando, ajustando, sorrindo, chorando, acertando e errando.
Seja bem-vinda à maternidade real!
Onde as mães cansam, e por vezes sentem falta dos dias em que o tempo livre era delas, somente delas.
A maternidade real tem muitos e muitos sorrisos, mas também tem momentos de choro. Tem muitos momentos doces, mas também tem filho que adoece (o que te arrebenta por dentro, e te faz sentir um dos maiores sentimentos de impotência que vai sentir na vida). Tem momentos de alegria, mas também tem o filho que faz birra. Tem grandes conquistas, mas também tem um serzinho que te desafia para te mostrar o quanto está crescendo rápido e que já tem suas próprias vontades.
A maternidade real tem noites mal dormidas, mas também tem abraços que te fazem esquecer todos os problemas do mundo (mesmo que por alguns segundos). Tem filho que te emociona à cada pequena conquista, e te faz pedir ao tempo que "corra mais devagar" diante de tanta independência.
A maternidade real te faz sentir orgulho, mas também te faz questionar à todo tempo se está fazendo as coisas certas, se está educando da melhor maneira, se está dando a atenção que deveria...
A maternidade real te mostra quem realmente faz parte da tua rede de apoio, mas também te mostra como existem pessoas que são donas da verdade e sempre estão de prontidão para te julgar, para te apresentar o manual da educação perfeita.
A maternidade real tem mães que antes dos filhos torciam o nariz diante de algumas situações e pensavam (ingenuamente): quando tiver filhos jamais vou fazer ou permitir isso! E agora se pegam fazendo e vivenciando exatamente aquilo que antes julgavam errado.
A maternidade real é essa que acontece aqui na minha, e aí na tua casa!
Se você é mãe, quero lhe dizer uma coisa: não se sinta culpada por se sentir cansada, não se culpe por sentir falta de um tempo livre só para você, não se culpe por não ser capaz de ser a mãe idealizada pelos pregadores da educação perfeita... Está tudo bem!
Isso não significa, de forma alguma, que você não ama incondicionalmente seu filho, não significa que você não é uma mãe maravilhosa. Significa apenas que você é mãe, mas segue sendo uma mulher....uma mulher carregada de sentimentos, de desejos, de sonhos! Uma mulher que acerta e que erra também. Uma mulher, que além de mãe, tem outros papéis, e que se desdobra para dar seu melhor em cada um deles.
Então, sinta-se abraçada e sempre tenha em mente que a maternidade real, assim como a vida, é feita de altos e baixos, erros e acertos, e também de imperfeição!
Não mudaria nenhuma palavra, ser mãe é algo inexplicável e inigualável, tem seus altos e baixos, alegrias e tristezas mas não existe nada melhor que o abraço de um filho. Parabéns Mariana pelo texto escrito de forma tão verdadeira.
ResponderExcluirObrigada, Camila!
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