Esse tal empoderamento

24 de jan. de 2020


Muito se fala em machismo, em feminismo, em empoderamento feminino. Mas será que nossos discursos tem sido coerentes com nossas atitudes?

Recentemente realizei uma pesquisa com mulheres, e ouvi relato da grande maioria delas sobre julgamento. Mulheres que se sentem julgadas, e julgadas principalmente por outras mulheres.

Por isso, gostaria de lhe convidar à refletir sobre a congruência entre suas bandeiras e seus discursos, com as suas atitudes, com a sua postura.

E gostaria também de lhe dizer:
Seja a mulher empreendedora.
Seja a mulher que é do lar.
Seja a mulher que abre mão da carreira pelos filhos.
Seja a mulher que opta por mergulhar de cabeça na carreira, e abre mão ou acaba "tardando" a maternidade.
Seja a mulher multitarefas.
Seja a mulher que se alegra e se realiza cuidando de seus filhos, de seu marido, de sua casa.
Seja a mulher que é mãe, esposa, profissional, que cuida da sua casa, e não consegue se ver de outra forma que não seja desempenhando todos esses papéis.
Seja a mulher que sonha.
Seja a mulher que faz a diferença 
Seja a mulher que apoia.
Seja a mulher que precisa de apoio.
Seja a mulher que você vê como ideal. 
Só não seja a mulher que julga as outras mulheres!

Sabemos que o ser mulher já é por si só um desafio e tanto. Precisamos para dar conta disso de respeito, de amor, de apoio, de acolhimento, de mãos dadas e não de dedos apontados. Precisamos de uma rede de apoio, precisamos nos fortalecer.

Eu entendo isso como empoderamento: respeito, empatia, acolhimento, força, união, afeto... isso nos fortalece, isso nos faz crescer, isso faz a vida FluIr. 
E para você: o que é empoderamento?

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